Archivo del Autor: Red Clade

Brasil: Ciclo de privatización está sólo comenzando

El profesor de la Universidad Estadual de Campinas, Luís Carlos de Freitas, comenta las tendencias a la privatización en la educación en Brasil, en su blog; en el texto a continucación, el habla sobre los negocios en educación de la Consultoria Falconi

Por Luis Carlos de Freitas | Fuente: Blog do Freitas

Screen Shot 2015-11-17 at 4.59.11 PMLeitor alerta que o Jornal Valor Econômico divulga hoje notícia de que a Consultoria Falconi criou uma nova unidade de negócio específica para cuidar da área da educação: a Falconi Educação.

“Consultoria focada em gestão e resultados, a Falconi criou uma divisão voltada para a área da educação pública e privada. É a primeira vez que a Falconi – responsável pela reestruturação de companhias como Ambev e Lojas Americanas – tem um braço dedicado a um setor. A aposta é baseada na crença de que as escolas públicas, onde estão matriculados 80% dos alunos do ensino fundamental, precisam passar por um choque de gestão e preferencialmente sob a liderança da iniciativa privada.”

Quem vai dirigir a nova unidade? Advinhe. O ex-secretário de Educação do Rio de Janeiro, Wilson Risolia que aplicou, quando no governo, as teses dos reformadores empresariais. Segundo o novo contratado da Falconi:

“A gestão nas escolas públicas é um caminho sem volta. O Brasil é um dos últimos colocados no Pisa. Já fizemos um diagnóstico dos 27 Estados e levamos aos governadores. Também estamos conversando com fundações e universidades particulares”, disse Wilson Risolia, ex-secretário de Educação do Rio de Janeiro e responsável pela Falconi Educação.”

A nova unidade foi lançada recentemente e em seu evento de lançamento economistas e acadêmicos, segundo o Jornal, defenderam a “privatização” da gestão das escolas públicas por meio de PPPs – Parcerias Público-Privadas.

Como a Falconi está dentro da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, este estado deve ser um dos 27 visitados que aceitou o convite, o que você acha?

La privatización de la educación en América Latina y el Caribe es tema de debate regional en São Paulo

Promovido por la CLADE y Open Society Foundations, con la participación de la Campaña Nacional de Brasil, encuentro compartió investigaciones y propuso una ruta de incidencia regional

Foto: CLADE

Foto: CLADE

Para debatir sobre el escenario regional de la privatización de y en la educación en América Latina y el Caribe, la CLADE y Open Society Foundations convocaron entre los días 3 y 4 de Diciembre a investigadores/as, estudiantes de secundaria y representantes de coaliciones miembros que actúan por el derecho a la educación en 13 países de la región. El encuentro se llevó a cabo en São Paulo, en conjunto con la Campaña Nacional por el Derecho a la Educación de Brasil.

“Se trata de un tema de fundamental importancia en la agenda política de nuestra red. Hace algunos años hemos venido siguiendo las diferentes formas con que se instalan estas lógicas mercantiles en el campo educativo y el crecimiento de verdaderas industrias vinculadas al lucro en la educación. Y nuestra preocupación central es entender su impacto en la realización del derecho humano a la educación”, dijo Camilla Croso, coordinadora general de la CLADE en la apertura del encuentro. Sigue leyendo

Cierre de escuelas: agresión al derecho a la educación

En su blog, el coordinador de la Campaña Nacional por el Derecho a la Educación, de Brasil, Daniel Cara, comenta la llamada “reorganización” de las escuelas, promovida por el gobierno del Estado de São Paulo – en realidad, el cierre de escuelas públicas; texto en portugués

Fuente: blog do Daniel Cara

Foto: Blog do Daniel Cara

Foto: Blog do Daniel Cara

O Brasil tem acompanhado a tentativa de fechamento de 94 escolas públicas no Estado de São Paulo. Afirmando a necessidade de reorganizar o ensino paulista, o governador Geraldo Alckmin e seu secretário de educação, Herman Voorwald, buscam elaborar argumentos pedagógicos para justificar o injustificável: fechar escolas. O objetivo evidente é reduzir custos, sem melhorar a qualidade do ensino.

As faculdades de educação da USP e da Unicamp já manifestaram repúdio à medida. O manifesto da USP ressalta que a proposta do governo estadual busca estabelecer uma nova etapa na transferência de responsabilidades educacionais do governo paulista aos municípios.

O texto crava: durante “a passagem de 1995 para 1996, o processo de reorganização [estadual] provocou o fechamento de 150 escolas, com a diminuição de 10.014 classes. E, entre 1995 e 1998, a rede estadual diminuiu 376.230 alunos atendidos com um decréscimo de 5,61%, enquanto as redes municipais aumentaram para 841.860 atendimentos, crescendo quase 60%. Tais medidas, como sabemos, não promoveram a melhoria da escola pública estadual, de suas condições de ensino e trabalho”.

Além de fechar as 94 escolas, a atual proposta de “reorganização” do ensino atingirá mais de 1500 estabelecimentos, prejudicando estudantes e suas famílias, além de milhares de profissionais da educação.

Graças à mobilização e resistência dos estudantes, a reforma está travada. Hoje eles ocupam cerca de 60 estabelecimentos. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo não confirma o número, mas também não o contraria de modo enfático. É provável (e desejável) que mais escolas sejam ocupadas nos próximos dias. Com isso, a sociedade paulista terá a chance de decidir se aceita ou não a medida.

E o problema não está circunscrito apenas a São Paulo. Analisando o quadro nacional, é possível dizer que o fechamento de escolas está se tornando uma política de Estado no Brasil, não sendo um demérito exclusivo do governador Geraldo Alckmin. Nos últimos 15 anos, mais de 37 mil escolas do campo foram fechadas. Apenas em 2014, segundo análise do Censo Escolar produzida pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), 4 mil escolas do campo foram fechadas. A Bahia (872 unidades), o Maranhão (407) e o Piauí (377) lideraram o fechamento de escolas nas áreas rurais em 2014.

Em nome de uma suposta racionalização, parte significativa da gestão pública brasileira tem errado ao colocar a redução de custos antes do objetivo primordial dos governos: a promoção dos direitos sociais e, nesse caso, do direito à educação.

No clássico “Administração escolar: introdução crítica”, Vitor Henrique Paro defende que a administração é, em seu conceito geral, a utilização racional de recursos para o atingimento de determinados fins. Contudo, ele lembra que os fins das políticas de educação são educacionais e pedagógicos. A gestão dos recursos, portanto, deve ser coerente com essa finalidade.

Se o governador Geraldo Alckmin quer racionalizar o ensino paulista poderia ampliar a educação em tempo integral, aumentar o número de concursos públicos para ingresso no magistério, valorizar os profissionais da educação e melhorar a infraestrutura das escolas. São Paulo não deve fechar escolas, deve aprimorar e fazer melhor uso dos estabelecimentos existentes. É o que querem os estudantes. Deveria ser a vontade de todos.

Lee también:

Carta aberta da Campanha Nacional pelo Direito à Educação: O Brasil precisa abrir escolas, não fechá-las.

Análisis. El poder de los impuestos: el caso de la educación

CapturarSi nos tomamos en serio la ampliación de la financiación sostenible para la educación, necesitamos centrarnos menos en la ayuda exterior y más en la movilización de recursos internos, en particular en la justicia fiscal. A menos que las proporciones de impuestos-a-PIB aumenten, los gobiernos tendrán dificultades para financiar los sistemas de educación integral. Mucho se puede hacer para poner fin a los incentivos fiscales perjudiciales, detener la evasión fiscal agresiva, ilegalizar la sobrefacturación y aumentar la recaudación de impuestos progresiva. Este es el tema del análisis de David Archer, coordinador de programas de ActionAid.

Descárguelo (en inglés): David Archer (2015). The Power of Tax: The Case of Education. NORRAG News, 52, 77-79.

Filipinas: incursiones corporativas en la educación pública

El último estudio en profundidad de la Internacional de la Educación revela la medida en que el gobierno de Filipinas ha abierto las puertas al aumento desenfrenado de la educación privatizada, poniendo los intereses corporativos por delante de sus niñas, niños y sus familias

Fuente: Internacional de la Educación

Foto: Phillipines Public School Team

Foto: Phillipines Public School Team

Una nueva investigación independiente reveló la decisión del gobierno de Filipinas de externalizar su sector educativo a corporaciones privadas que se dedican a la venta de la educación a las y los estudiantes más pobres. “Educación corporativizada en las Filipinas: Pearson, Ayala Corporation y la emergencia de los Centros Asequibles de Educación Privada (APEC) [Corporatised Education in the Philippines: Pearson, Ayala Corporation, and the emergence of affordable private education centers (APEC)], de Curtis B. Riep, detalla cómo los colegios secundarios privados vienen creciendo a un ritmo alarmante. Entre ellos, las llamadas escuelas de bajo costo con ánimo de lucro, financiadas por el conglomerado Pearson, están ampliando su presencia en el mercado al tomar ventaja de las personas más pobres en el sector de educación secundaria en el país.

“En lugar de invertir en educación primaria y secundaria gratuita de calidad para todas las personas, el gobierno de Filipinas está incentivando el aumento de Centros de Educación Privada (APEC) con ánimo de lucro. Las tarifas que cobra APEC representan un 40% del ingreso de las personas pobres en Filipinas. Esto es difícilmente asequible” dijo Angelo Gavrielatos, de la Internacional de la Educación (IE), en una conferencia de prensa en Manila.

El miembro del Comité Ejecutivo de IE, France Castro, Secretario General de la Alianza de Docentes Preocupadas/os (ACT), afiliada a IE en el país, añadió: “En las Filipinas, menos del 3% del PIB se invierte en educación – la mitad de la cantidad recomendada. Le hacemos un llamado a nuestro gobierno para que haga cumplir las regulaciones que garantizan que toda niña y todo niño sea educada/o por una maestra o maestro calificado en un ambiente seguro, con un currículo de calidad”.

Hacer la educación pública gratuita y de calidad para todas las personas

Después que el nuevo Objetivo de Desarrollo Sostenible de la ONU sobre educación dejó claro que “todas las niñas y niños completen la educación primaria y secundaria gratuita, equitativa y de calidad” hasta el 2030, hay un consenso internacional de que la educación con ánimo de lucro no es el camino válido. Sin embargo, Riep demuestra que las Filipinas están ignorando su obligación de garantizar educación pública y gratuita para todas las personas.

Desde el 2009 la asignación de fondos del gobierno a cadenas de escuelas privadas aumentó más de PHP 31 mil millones, aproximadamente US$ 700 millones, lo que según Riep podría haber pagado 60 mil nuevas aulas y acomodado a cerca de 3 millones de estudiantes.

El informe revela cómo las escuelas con ánimo de lucro están usando el sistema educativo, con la ayuda de dinero público, para producir una generación de personas jóvenes programadas para trabajar como “medio-calificadas… trabajo barato” para una plétora de corporaciones en Filipinas. Al mismo tiempo, las escuelas de bajo costo con ánimo de lucro están empleando docentes por bajos salarios a expensa de una educación de calidad.

“Hay consenso internacional de que la educación con ánimo de lucro no es el camino”, escribió el Secretario General de IE, Fred van Leeuwen en un estudio. “Pero en lugar de una educación gratuita de calidad, la juventud filipina está siendo inducida a pagar por la versión barata. El precio de la educación privada de bajo costo, las filipinas y los filipinos, sus adolescentes y su futuro no lo pueden pagar. Es hora de que el gobierno de Filipinas recobre sus sentidos”.

Comisionado por la IE, el estudio fue escrito por Curtis B. Riep, un estudiante de doctorado en el Departamento de Estudios de Política Educativa de la Universidad de Alberta, Canadá. Su interés de investigativo involucra el estudio interdisciplinar de la economía política global y las privatizaciones en la educación, con un foco específico en el aumento de las corporaciones multinacionales de educación y sus operaciones en distintos contextos. Su investigación tiene el apoyo del Consejo de Investigación en Ciencias sociales y Humanidades de Canadá.

Descargue aquí el estudio de Curtis B. Riep.

“Sin costo ni bajo costo”: ¡’La educación de calidad’ en las escuelas privadas es un mito!

Campaña #SinCostoNiBajoCosto une madres y padres para demandar educación de calidad y revela que las escuelas privadas no ofrecen educación de calidad, en Pakistán

Fuente: The Express Tribune | Por Salman Anwer Habib | Traducción: María Mercedes Salgado

A la guisa de una educación de calidad, los establecimientos privados han implementado una estructura de cobros onerosos, con aumentos anuales. Foto: TWITTER vía The Express Tribune

A la guisa de una educación de calidad, los establecimientos privados han implementado una estructura de cobros onerosos, con aumentos anuales. Foto: TWITTER vía The Express Tribune

En 2002, cuando las escuelas privadas iniciaron su largo, prolongado proceso de sangrado de los padres y las madres de este país seco, muchas personas predijeron que llegaría el día en que la clase media y la clase media alta tendrían que dejar sus oficinas con aire acondicionado para poner carteles indignados en la calle y con furia agitar sus puños en el aire.

Ese día ha llegado.

Recientemente, las madres, los padres y estudiantes en Karachi congregados en la rotonda KDA y en el norte de Nazimabad marcharon hasta el hospital Ziauddin en protesta por la tremenda alza de las cuotas escolares privadas. Los padres en Islamabad también han organizado manifestaciones en firme oposición al aumento desordenado de las cuotas de matrícula.

Sus pancartas decían:

“Dejen de ganar en nombre de la educación”

“Sin Costo ni Bajo Costo”

Y sus voces enfurecidas resonaban por toda la ciudad:

“Taleem ke naam pe dukandaari nahin chalay gi!”

“Yeh kaisa insaaf hai?”

Su ira no es injustificada. El futuro de cualquier país descansa sobre los hombros del sistema educativo. El sistema educativo de Pakistán está plagado de desigualdades en todos los niveles. La doble naturaleza del sistema ha producido una enorme brecha en la sociedad sobre la base de las lenguas y las clases. El sector de la población que puede permitirse ir a las escuelas privadas, que se han convertido en sinónimo de la expresión “educación de calidad”, tiene capacidad de tener éxito. El otro sector que ha sido relegado a la esfera sombría de las escuelas públicas sólo espera encontrar discriminación en el ámbito profesional. Ahora, con el aumento de las tasas de matrícula de las escuela privadas, la clase media ha sido golpeada con el choque de la realidad: todo tiene un precio. Ha sido sacudida despertando de su sueño. Está presionando por reformas en el sector de la enseñanza privada; los padres están hablando de aproximarse del MNA y del Presidente.

Bajo la apariencia de una educación de calidad, las instituciones privadas han implementado una estructura de cuotas escolares aplastantes con incrementos anuales lanzados sin previo aviso. Esto ha puesto en peligro el futuro de muchos estudiantes. Los futuros médicos y las futuras médicas, ingenieras/os y líderes tienen que hacer frente a este duro golpe; podrían no ser capaces ya de pagar por sus sueños. De hecho, muy pocos niños y niñas lo harán.

El argumento que la institución de educación privada está presentando a las madres y a los padres descontentas/os es que la educación de calidad es cara y las escuelas tienen que soportar los altos costos de mantener los estándares. Ha llegado el momento de cuestionar esas afirmaciones. Este mito de la “educación de calidad” en las escuelas privadas necesita ser disipado de una vez por todas. La terrible verdad es que el nivel de la educación en las escuelas públicas y privadas es aterrador.

Un estudio llamado el Debate Educativo en Pakistán: ladrando al árbol equivocado realizado en 2010 por Irfan Mufazzar y Faisal Bari afirmó que el aprendizaje en ambos tipos de instituciones, públicas y privadas, es de muy mala calidad. El estudio cita que si el sistema de educación en el país se revisa en su conjunto, hay muy poca diferencia entre las instituciones públicas y privadas en términos de calidad de la educación.

Las madres y los padres de este país claramente comparten ese sentimiento. Uno de los padres en la protesta en Islamabad afirmó que las escuelas acaban construyendo más edificios y el enfoque en la educación es notablemente bajo.

La pregunta, por tanto, es que si las afirmaciones de “educación de calidad” son esencialmente falsas, entonces ¿por qué estas escuelas privadas cobran? ¿Cuáles son las mejorías anuales que logran si el nivel de la educación sigue siendo básico?

Desembolsamos la mitad de nuestros sueldos y a veces más que eso para poder enviar a nuestros hijos e hijas a las escuelas que se jactan de “estándares más altos” y “calidad internacional”. ¿Qué padre o madre no quiere dar lo mejor a su hijo/a? Pero el hecho es que nos han engañado. Hemos estado cegados por esas frases maravillosas que nos dicen que nuestros hijos/as tendrán un fututo más brillante.

En 2012, el Informe sobre el Estado Anual de la Educación lanzó una publicación en que sale una investigación sobre la educación pública y privada en Pakistán. Estos son los hechos deprimentes sobre lo que nuestros hijos/as están haciendo en realidad en las escuelas privadas: Irfan Muzaffar ha hecho el sorprendente descubrimiento de que “la enorme cifra de 43% de los y las estudiantes de las escuelas privadas eran incapaces de leer una historia en Urdu”.

43 por ciento. Déjenme reflexionar.

Por otra parte, nota que los niños/as que asisten a escuelas privadas tienen más probabilidades de asistir a clases particulares en comparación con los niños/as de las escuelas públicas. Así que los padres y las madres no sólo están aguantando la carga de las cuotas escolares privadas, también están yendo a la quiebra para mantener el ritmo de las clases particulares.

Además de esto, en un estudio llamado la Eficacia de lo Privado, lo Público y de las Asociaciones de Escuelas Privado-Públicas en Pakistán, cuando se comparó la destreza académica de los niños/as en las escuelas privadas con las normas trazadas en el currículo nacional de Pakistán, Ravish Amjad y Gordon MacLeod del Idara-e-Taleem-o-Aagahi notaron que los niños/as de tercer grado no fueron capaces de realizar las tareas que se esperan de ellos/as cuando finalizan el primer grado.

El 49% no eran capaces de leer palabras sencillas en inglés.
El 32% no eran capaces de hacen restas y sumas sencillas.
El 45% no eran capaces de leer frases sencillas en Urdu.

Estos no son más que números en una página. Ellos son nuestros hijos e hijas. ¿Es esta la “educación de calidad” que estamos pagando? ¿Dónde está la “excelencia académica”, que las escuelas privadas nos prometieron?

Uno de cada tres niños/as que van a la escuela asiste a instituciones privadas. Esto significa que uno de cada tres padres/madres cuyos hijos/as van a la escuela pagan ridículamente grandes sumas de dinero para que la educación sea apenas mejor que la que las escuelas públicas ofrecen, y es significativamente inferior a lo que establece el currículo nacional de Pakistán.

¿Estos/as pedagogos/as capitalistas no sienten vergüenza? Están explotando el amor que le tenemos a nuestros/as hijos/as, están exigiendo más y más dinero de los padres y madres en un clima económico sin esperanza y sombrío, y ¿qué es lo que los padres, las madres y nuestros hijos/as recibimos a cambio? Nada, excepto mentiras disfrazadas en palabras bonitas.
No nos dejaremos engañar por más tiempo.

Insto a todos los padres y todas las madres a unirse a la campaña #SinCostoNiBajoCosto (#NoFeeTillLowFee) para detener la explotación desenfrenada de nuestros/as hijos/as a manos de estas instituciones privadas sin consciencia. Tenemos que hacerlas responsables por todas las promesas que han hecho. Esta es una llamada de atención a todos los padres y todas las madres en el país: los hechos están en a la vista. Han sido estafados. Pónganse de pie y luchen por los derechos de sus hijos e hijas.

Stephen Ball: “En Chile, el Estado se convierte en una Meca del mercado”

El investigador inglés Stephen Ball estuvo en Chile en octubre, donde presentó sus estudios sobre las redes de poder en el campo educativo y dialogó con académicas/os y grupos de investigación 

Texto: Diego Parra y Ricardo Pérez, de la Cooperativa de Trabajo Centro ALERTA

Stephen Ball. Foto: OPECH

Stephen Ball. Foto: OPECH

El académico e investigador inglés, Stephen Ball, experto en políticas educacionales visitó recientemente nuestro país el pasado octubre, donde sostuvo una serie de encuentros con académicos y grupos de investigación sobre políticas educativas. El objetivo de su visita era mostrar los avances de sus estudios sobre las redes de poder en el campo educativo internacional, en especial conversó con Juan González López[1] y Victoria Parra[2], sobre el caso de la Políticas Educativas en Chile.

  1. J. Ball, que durante este año se hizo miembro de la Sociedad de Estudios Educativos, es autor de varios trabajossobre la privatización de la educación en el mundo[3], se refirió a la situación y desarrollo de las políticas de distintos países a nivel global, haciendo un análisis profundo de diversas implementaciones y modelos de educación a nivel internacional que se han desarrollado en el contexto de la mercantilización educativa.

“Un aspecto que es único de Chile es el sistema de voucher, creo que Chile es el único país que tiene un sistema nacional de voucher. Han existido experimentos de vouchers en otras partes, pero ningún país ha establecido un sistema a nivel nacional, y eso hace un gran diferencia en términos de permitir a los padres de Chile hacer elecciones fuera del sector público de educación, lo cual facilita y promueve el crecimiento y expansión de los proveedores privados a través de incentivos para participar en un sistema basado en el lucro.”

Agrega: “Lo que ocurre en Chile se basa en la teoría de mercado, de mercado económico, economía neoliberal, y eso crea la forma más libre de mercado porque le entrega poder a los padres. Por ende, los padres se vuelven consumidores, y eso promueve y facilita el crecimiento de la provisión privada. Ha habido significativos grupos en Estados Unidos, Inglaterra y otras partes del mundo que se mueven en la dirección de la privatización a través de incentivos, pero las condiciones políticas en esos lugares no han sido tales para permitir que eso ocurra (aún), pero lo que ustedes tienen en Chile es la contradicción del mercado de la educación. Porque, por una parte, el Estado está delegando su responsabilidad en la entrega de los servicios educativos, pero por otra, está tomando una gran responsabilidad en el sistema de regulación. Entonces el Estado se convierte en una Meca del mercado, permite la creación de mercado pero al mismo tiempo -en relación con eso- crea un sistema de regulación.”

Bajo este prisma podemos interpretar medidas como la regulación al mercado educativo en Chile, que lejos de fortalecer el rol del Estado consolidan un correcto funcionamiento del mercado. Así lo reafirma Ball: “Los mercados necesitan estar organizados y regulados por la intervención del Estado. El neoliberalismo es altamente dependiente del Estado para expandir sus esferas de operación“.

Respecto a la alta privatización de la educación y sus consecuencias, señaló: Hay un número considerable de investigación sobre el tema privatización, y temas que de ahí emergen como el de elección parental y segregación social. Si algo sabemos sobre los efectos de la privatización es que incrementa la segregación social. Pero en gran medida a los gobiernos no les interesa saber eso, ese tipo de evidencia, porque es inconveniente y difícil, porque interrumpe las perspectivas políticas existentes. Entonces generalmente hay una desconexión entre la evidencia que se produce en la academia y los intereses de los políticos.”

Al respecto la situación en Chile es preocupante, menos del 35%de la provisión educativa es estatal. En la Región Metropolitana (centro urbano del país) no supera el 26%, hay comunas como Puente Alto y Maipú donde sólo el 17,7% matrícula es municipal (estatal).La comuna de Alto Hospicio (en el norte de Chile), sólo un 3,4% de los/as estudiantes estudia en establecimientos municipales (MINEDUC, 2014).

También tuvo palabras para el proceso que se ha llevado a cabo en nuestro país por distintos sectores sociales por un cambio en el modelo educativo.“La idea de que ustedes están en un sistema de selección inconsistente y que se hayan movilizado para tener un proceso de no selección y la erradicación del lucro de las escuelas privadas es realmente único, no hay nada como eso en ninguna parte del mundo. Ningún otro cuerpo de crítica social ha logrado ese tipo de impacto a nivel de gobierno. Los manifestantes, aquí estudiantes, los movimientos sociales, organizaciones han tenido un efecto que no se ha replicado en otros lugares”.

[1] Miembro de la Cooperativa de Trabajo Centro ALERTA y del Observatorio de las Políticas Educativas de Chile – OPECH.

[2] Investigadora en Infancia. Dr © Curriculum y Enseñanza, Concentración en Políticas Públicas en Infancia. Teacher College, Columbia University.

[3] La privatización encubierta de la educación pública (2007), Global Education INC (2012), entre otros

Mundo: Avanzan las acciones para fortalecer la educación pública, en detrimento de las escuelas privadas de bajo costo

La Comisión Africana sobre los Derechos Humanos cuestionó al gobierno de Kenia por su apoyo a los centros privados Bridge International Academies

Foto: Aaron Knox

Foto: Aaron Knox

Una controversia que no estado tan visible para la opinión pública gana fuerza en ámbito global. El apoyo de gobiernos, de empresarios y de la cooperación internacional a las llamadas escuelas privadas de bajo costo es el meollo de esta querella. Esto porque dichas escuelas, cuya misión es ofrecer “educación pagada” a personas vulnerables socioeconómicamente, en países en desarrollo, han recibido el apoyo de distintos gobiernos, del Banco Mundial, del BID y de empresarios de gran influencia internacional, así como de la cooperación británica para el desarrollo, y gracias a ellos se han promovido como solución para garantizar el cumplimiento de los índices y metas de educación mínimos establecidos por los acuerdos internacionales.

Dichos intereses se contraponen a los de representantes de la sociedad civil y de organismos de derechos humanos de la ONU que, con el respaldo de investigaciones académicas recientes, han demostrado y reafirmado que las escuelas privadas de bajo costo violan al derecho humano a la educación y que los Estados deben invertir en educación pública y gratuita, de calidad, para todas las personas. El Comité sobre los Derechos del Niño y el Comité sobre los Derechos Económicos, Sociales y Culturales de Naciones Unidas, por ejemplo, han instado a los gobiernos de Gana y Uganda a explicarse sobre su apoyo a las escuelas privadas de bajo costo. El Relator Especial sobre el Derecho a la Educación de la ONU, Kishore Singh, también se ha pronunciado un sinnúmero de veces, cuestionando el papel de dichas escuelas frente a los derechos humanos.

Resueltamente, se trata de una controversia que exhibe el impacto profundo de la privatización dentro del campo educativo en el derecho humano a la educación: mientras se promueven modelos escolares basados en la idea de ofrecer una educación “pagada” (de bajo costo), se deja de fortalecer la educación gratuita para todas las personas. Los problemas de las escuelas privadas de bajo costo no terminan ahí: ha sido comprobada la baja calidad de la enseñanza en esos centros, el hecho de que promueven segregación y discriminación y de que violan los derechos de docentes. En resumen, son escuelas incompatibles con el derecho humano a la educación, que prevé justamente que toda persona tiene derecho a recibir educación pública, gratuita y de calidad, sin discriminación de ningún tipo.

De toda manera, los defensores/as de las escuelas privadas de bajo costo han respondido a las/os que promueven la educación como un derecho humano. En noticia publicada el 11 de noviembre de 2015 en el periódico Business Daily, se critica la declaración conjunta firmada en mayo por 116 organizaciones de la sociedad civil, en la que pedían que el Banco Mundial retirase sus inversiones de las escuelas privadas de bajo costo. El texto del Business Daily manifiesta preocupación por el futuro de las Bridge Academies, una cadena de escuelas de ese tipo en Kenia que recibió inversiones masivas de instituciones como el Banco Mundial a través de su Corporación Financiera Internacional, de la Corporación de Desarrollo del Commonwealth, de la red Omidyar, de Mark Zuckerberg (el creador de Facebook) y Bill Gates (el creador de Microsoft).

De acuerdo a otra noticia publicada por el mismo periódico en septiembre de 2015, el gobierno británico invirtió US$ 6 millones en las escuelas privadas de bajo costo a través de su oficina para el desarrollo financiero. Dicha oficina, el CDC, está en la lista de los mayores financiadores de Bridge Academies, que también reciben el apoyo del banco Goldman Sachs.

 

Las escuelas privadas de bajo costo han recibido respuestas tímidas de los gobiernos. La nota de Daily News es una reacción a la decisión del Ministerio de Educación de Kenia de frenar la expansión de estas escuelas, a fin de resolver problemas de reglamentación a la luz del Acto de Educación Básica, de 2013. En Kenia, la existencia de Bridge Academies generó un problema de definición de las atribuciones de las llamadas escuelas no formales: si bien estas escuelas están acreditadas así, en realidad se les deja ofrecer educación formal. Así es que, en septiembre, el Ministerio frenó los planos de apertura de 100 nuevas escuelas en 2015.

 

Mientras tanto, la sociedad civil reacciona. Gracias a un informe que un grupo de organizaciones presentó ante la Comisión Africana sobre los Derechos Humanos y de los Pueblos, este organismo cuestionó al gobierno de Kenia por su apoyo ostensivo a Bridge International Academies [oiga aquí, en inglés]. Frente a ello, el gobierno de Kenia tendrá que responder a algunas cuestiones, a saber:

 

  • ¿Por qué las cadenas de escuelas privadas como Bridge International Academies están acreditadas como escuelas no-formales, si ellas parecen ofrecer educación formal?
  • ¿Como el Estado inspecciona, monitorea y evalúa la implementación de educación básica por escuelas privadas no formales, para garantizar que ellas cumplan la Convención sobre los Derechos del Niño? ¿El Ministerio de la Educación está bien provisto en materia de información y capacidad técnica para llevar adelante esta función?
  • Si el gobierno tiene la intención de remplazar progresivamente la educación no formal por la formal, ¿por qué apoya continuamente a las escuelas no formales sin un plan para que se las conduzca a la formalización? Dicho de otra manera, ¿cuáles son los planes del gobierno para poner fin a la educación no formal y cómo tal intención se concreta en leyes y políticas?
  • ¿Qué pasos se están dando para garantizar que la educación primaria pública se fortalezca para llegar a los grupos marginados, como los asentamientos informales, y para garantizar que la educación pública sea gratuita y de buena calidad, para evitar que se fuerce a las madres y padres a tener que recurrir a escuelas privadas? Específicamente, ¿el gobierno tiene planes de asignar recursos para mejorar el acceso y calidad de la educación pública en los asentamientos informales?

Es un primer e importante paso rumbo al fortalecimiento de la educación pública y gratuita para todas las personas en ese país. Seguiremos acompañando las noticias y difundiéndolas.

Argentina: Proyecto de ley en el Congreso podrá elevar presupuesto educativo al 8% del PIB

Numerosas organizaciones sociales, entre ellas CTERA y la Fundación SES, en representación de la Campaña Argentina por el Derecho a la Educación, incidieron para que la diputada nacional Adriana Puiggrós presentara esta propuesta al parlamento

11 de noviembre de 2015

Foto: Sarmale/Olga

Foto: Sarmale/Olga

La diputada nacional Adriana Puiggrós, del Frente para la Victoria, presentó al Congreso de la Nación Argentina el proyecto de la Nueva Ley de Financiamiento Educativo, propuesta que se formuló en conjunto con la Confederación de Trabajadores de la Educación (CTERA) y numerosas organizaciones sociales que incidieron para que se presentara esta propuesta al parlamento, entre ellas, el Grupo de Monitoreo para el Financiamiento Educativo, del que participa la Campaña Argentina por el Derecho a la Educación (CADE), a través de la Fundación SES. Este grupo, hace más de tres años, le ha dado seguimiento a la necesidad de contar con una nueva ley que garantice un piso actualizado de financiamiento de la educación, para garantizar las actuales exigencias educativas y sociales respecto a la Educación para Todas y Todos en Argentina.

“Para nosotros es una gran alegría porque hace más de tres años que venimos luchando para que el Congreso de la Nación y otros sectores aprueben una nueva Ley que garantice el presupuesto educativo, piso básico para cualquier mejora que pretendamos lograr en nuestro país”, afirma Alberto Croce, coordinador nacional de la CADE.

El proyecto de la nueva Ley de Financiamiento Educativo pide que se aumente acumulativamente el gasto en educación obligatoria del Gobierno Nacional, llegando al 8% del PIB para la Educación Básica y el 2% para Educación Superior, Ciencia y Tecnología hasta el 2021. La ley actual, cuyos plazos y metas caducaron, permitió que Argentina llevara el presupuesto educativo al 6% del PBI, con cerca de 5,5% destinado a Educación Básica y el 0,5% dedicado a Educación Superior, Ciencia y Tecnología.

La nueva propuesta además determina como obligaciones del Estado: garantizar un mínimo de 14 años de escolaridad obligatoria para todos/as los/as niños, niñas y jóvenes; asegurar la inclusión de niños, niñas y jóvenes con discapacidades; promover estrategias y mecanismos de asignación de recursos destinados a garantizar la inclusión y permanencia escolar de niños, niñas y jóvenes que viven en hogares por debajo de la línea de pobreza; lograr que adolescentes y jóvenes no escolarizadas/os ingresen o se reincorporen a la educación secundaria; erradicar el analfabetismo en todo el territorio nacional y propender al fortalecimiento y expansión de la educación de jóvenes y adultos en todos los niveles del sistema; mejorar las condiciones de enseñanza, laborales y salariales de las y los docentes de todos los niveles del sistema educativo, la jerarquización de su carrera docente y el mejoramiento de la calidad en su formación. [Descargue aquí el proyecto de ley completo].

Elección presidencial – En el actual momento de campaña electoral para la presidencia del país, el debate sobre la renovación de los compromisos del Estado con el financiamiento educativo ha exigido de los candidatos favoritos que se posicionen sobre las inversiones públicas en educación. Daniel Scioli ha dicho que quiere llegar a un presupuesto del 7% para la educación básica y el 1% para Educación Superior, Ciencia y Tecnología, mientras Mauricio Macri no se ha expedido respecto a este tema. “Estamos contentos de que, en el marco del gran debate que tiene hoy la sociedad argentina, los candidatos deban tomar postura al respecto de qué piensan y qué quieren para la educación de nuestro pueblo. Es un momento de definiciones para estas cuestiones tan importantes para todos y todas los/as argentinos/as”, afirma Croce.

Argentina: Eliminan el examen de ingreso a las universidades

El Senado sancionó la reforma de la Ley de Educación Superior, que establece el acceso a la universidad como “libre e irrestricto” y garantiza la gratuidad de la educación superior pública

Fuente: Con informaciones de La Nación

Foto: Ministerio de la Cultura/Argentina

Foto: Ministerio de la Cultura/Argentina

La reforma a la Ley de Educación Superior (LES) sancionada el 28 de octubre de 2015 en el Senado de Argentina pone fin a la exigencia de exámenes de ingreso a la universidad y garantiza la gratuidad de los estudios de grado en las instituciones públicas.

Los dos principales artículos de la Ley 24.521, sancionada en 1995, modificados por el proyecto presentado por la diputada del Frente para la Victoria Adriana Puiggrós son el segundo, sobre la gratuidad de la educación universitaria, y el séptimo, sobre los “exámenes eliminatorios”.

En cuanto a este último, la norma – que había recibido media sanción en la Cámara de Diputados en 2013- establece el acceso a la universidad como “libre e irrestricto”, es decir que se prohibirán los “exámenes eliminatorios” u “otros mecanismos de exclusión”.

“Todas las personas que aprueben la educación secundaria pueden ingresar de manera libre e irrestricta a la enseñanza de grado en el nivel de educación superior”, dice el artículo 7º.

Por otro lado, en el artículo 2° queda explicitado que “el Estado Nacional es el responsable de proveer el financiamiento, la supervisión y fiscalización de las Universidades Nacionales, así como la supervisión y fiscalización de las Universidades Privadas”.

A su vez, garantiza que sean “las provincias y la Ciudad Autónoma de Buenos Aires las responsables de proveer el financiamiento, la supervisión y fiscalización” de los Institutos de Formación Superior de sus distritos y casa de altos estudios provinciales.

Además, el artículo establece la “prohibición de establecer cualquier tipo de gravamen, tasa, impuesto, arancel o tarifa” sobre las carreras de grado en las universidades públicas.

Por otro lado, por la nueva ley, cada universidad podrá definir los requisitos que deben cumplir las y los estudiantes para ingresar formalmente al centro educativo. Hasta ahora, en las universidades con menos de 50.000 alumnos, debían aprobar como mínimo una materia por año y en algunos casos dos.

Para Alberto Croce, coordinador de la Campaña Argentina por el Derecho a la Educación, se trata de un importante logro de la educación pública del país. “A partir de ahora, las Universidades Públicas podrán implementar otro tipo de mecanismo de ‘ingreso a la universidad’, como cursos de nivelación, introducción a las disciplinas universitarias, entre otros. Pero, ya no más exámenes”, afirma.

En entrevista a Nodal Universidad, la diputada Adriana Puiggros, afirmó que hay cuestiones muy concretas que hicieron necesario cambiar la Ley de Educación, como evitar que se cobre tasa de contribución o arancel por los estudios universitarios y reafirmar la responsabilidad del Estado respecto a esta etapa educativa. “La otra, está contemplada en el artículo 3º, que dice que las instituciones de educación superior estatales no podrán suscribir acuerdos, públicos o privados que impliquen ofertar educación como un servicio lucrativo o alienten ofertas de mercantilización. Uno de los grandes problemas acá y en el mundo es que el mercado ha descubierto en la educación un enorme negocio”, añadió.

Lea la entrevista completa aquí.