Archivo del Autor: Red Clade

“La mejor vacuna contra la privatización es contar con un sector público de calidad”

toni_vergerEn entrevista a la CLADE, el investigador Antoni Verger, del Departamento de Sociología de la Universidad Autónoma de Barcelona, explica los rasgos definidores de la privatización en el marco de los sistemas educativos. Frente a las crecientes tendencias hacia la ampliación de políticas y prácticas privatistas en el ámbito mundial, Verger considera fundamental la acción de la sociedad civil, no solo de resistencia, sino que también para articular una alternativa y propuestas de mejora en el sector público mismo. Lea la entrevista, a continuación:

La tendencia hacia la privatización de la educación a nivel mundial es un tema que poco a poco más viene recibiendo atención de la academia y de la sociedad civil. ¿Qué es y cómo se manifiesta actualmente?

La privatización educativa es una política con múltiples caras y que, además, no suele manifestarse de forma absoluta, es decir, como una transferencia total del control o de la propiedad del sistema educativo público a manos privadas, como sí ha sucedido en otros sectores. Más bien, la privatización educativa se manifiesta en modelos híbridos, en los que el sector público y el privado interactúan y asumen diferentes roles en el marco del sistema educativo. Sigue leyendo

“A lógica do mercado é incompatível com o oferecimento de uma educação de qualidade”

Após estudar o caso da empresa Anhanguera, a mestre em direitos humanos Denise Moretti, fala sobre qualidade do ensino superior privado, a necessidade de regulamentação e a rápida expansão das empresas educacionais.

Fuente: Observatório da Educação

Denise Moretti legendado (1)Baseada principalmente na oferta por meio de Instituições de Ensino Superior (IES) privadas, a expansão do ensino superior no Brasil não foi acompanhada da garantia da qualidade educacional. A conclusão é da advogada e mestra em direitos humanos pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP). Sigue leyendo

Educação: uma saudável obsessão?

Por Zé Marcelino de Rezende Pinto | Controvérsia

Brasil: O Ministério da Educação que Mercadante herdou e o legado que deixou após a sua gestão de dois anos à frente do MEC

Podemos começar este artigo com a definição do colunista Zé Simão para o senador Mercadante: “Parece marido de aluguel: foi ministro da Ciência, ministro da Educação, agora Casa Civil, conserta torneira vazando, troca lâmpada e limpa caixa d’água!”  Na perspectiva do lúcido xará, Mercadante teria aquele perfil com que sonha todo gestor público ou privado: alguém que resolve as coisas. Já um olhar mais crítico poderia ver nele alguém que ocupa uma função pública apenas como trampolim para ­ocupar outra que esteja mais adequada às suas qualidades, e, nesse caso, o céu é o limite.

Inicialmente cabe lembrar que Mercadante ocupou o MEC após a gestão de Fernando Haddad, ministro tampão da saída de Tarso Genro do ministério. O atual prefeito de São Paulo conseguiu, porém, deixar a sua marca, em especial com o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), mas principalmente por fazer o que até então, desde 1995, nenhum titular da pasta havia conseguido: romper a barricada do Ministério da Fazenda à educação, ampliando significativamente os gastos do governo federal.

Em uma breve análise, pode-se dizer que o lado positivo de sua gestão é representado pela melhora no financiamento das universidades federais (deixando para trás os tempos de Fernando Henrique Cardoso e Paulo Renato, em que faltava até papel higiênico e boa parte dos professores era contratada de forma emergencial a salários ínfimos) e pela expansão dessa mesma rede, com o Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), um programa que representou, para algumas instituições federais, uma ampliação do acesso sem comprometimento da qualidade. Ressalta-se também a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Por outro lado, com o Programa Universidade para Todos (Prouni), Haddad rasgou a bandeira histórica do PT – e de boa parte dos movimentos sociais ligados à educação –, que estabelecia a exclusividade de recursos oficiais para escolas públicas.

Em poucos anos, a troca de vagas no setor privado (inclusive nas entidades com fins lucrativos) por isenção de impostos (superior a 600 milhões de reais por ano) criou mais vagas que todo o sistema federal de educação superior. O que se esquece é que muitas das “vagas do Reuni” já existiam antes, como política de utilização dos espaços ociosos das escolas de ensino superior privadas. A novidade é que essas instituições passaram a ganhar por essas vagas.

Além disso, houve uma expansão gigantesca do sistema de financiamento estudantil (atual Fies), consolidando um dos processos de educação superior mais privatizados do mundo. Ainda assim, o Brasil oferece, proporcionalmente, menos vagas nesse nível de ensino do que a Bolívia ou a Argentina, quando se considera a população na faixa etária correspondente. Temos o pior dos mundos: a razão de mais de dez candidatos por vaga na rede pública e milhões (exato, milhões) de vagas não preenchidas no setor privado.

E a que veio Mercante?  O novo ministro chegou com grande cacife político, a partir da experiência acumulada no Senado e com a marca de ser um dos fundadores do PT. Os que apoiavam a defesa intransigente de uma escola pública de qualidade para todos viam nele a possibilidade do resgate desse compromisso histórico do Partido dos Trabalhadores. Porém, em seu discurso de posse, em 2012, já foi possível perceber que viria mais do mesmo.

De um lado, dizendo-se antes de tudo um professor, ele assumiu o compromisso de fazer todos os esforços para assegurar o cumprimento do piso salarial nacional dos professores por parte dos governadores e prefeitos (já que a conta recai sobre os poderes públicos estaduais e municipais), bem como de lutar para estabelecer um pacto nacional pela educação que envolva a sociedade civil, os empresários, as famílias e as três esferas de governo, transformando a educação “numa espécie de saudável obsessão nacional”.  Por outro lado, disse que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado pela presidenta Dilma Rousseff no fim de 2012, seria “um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão”.

Após dois anos de gestão, o que podemos constatar?  O Pronatec está sendo um “sucesso”. Mas o que é esse programa? Trata-se de um ProUni piorado. Em vez de partir da experiência extremamente positiva da rede técnica federal para fazer uma revolução no sistema público de Ensino Médio, articulando-o com a formação para o trabalho, a opção foi pelo modelo de formação abreviada do Sistema “S” (Senai, Senac, Senar, Senat etc.). Com um forte agravante: o Pronatec garante o repasse de mais recursos públicos para o Sistema “S”, embora este, só em 2012, tenha arrecadado 13,5 bilhões de reais, 0,3% do PIB. Diferentemente do que diz a propaganda empresarial, os recursos do Sistema “S” não são pagos pelos empresários: são tributos públicos, repassados como outros aos preços finais das mercadorias e pagos pelo consumidor final. A diferença é que esses recursos vão para as mãos dos dirigentes das entidades empresariais de diferentes regiões do País, que os administram como querem. Quem mora em São Paulo não aguenta mais ver, na tevê, um dirigente da Fiesp, coincidentemente candidato ao governo do estado. Para piorar, muitos desses cursos oferecidos são pagos. Ou seja, o cidadão paga triplamente: pela contribuição ao Sistema “S”, pelos repasses via Pronatec e, finalmente, paga diretamente alguns cursos.

E com relação aos professores, a promessa de Mercadante foi cumprida? De um início estimulante, o final foi melancólico: em dezembro de 2013, o MEC refez para baixo as estimativas das receitas do Fundo de Financiamento da Educação Básica que baliza o reajuste do piso (Fundeb) e os professores, que contavam com um reajuste no piso de 15% para 2014, terão apenas 8,3%. Talvez, por isso, no Brasil os cursos de formação docente sejam incapazes de atrair os melhores alunos do Ensino Médio, ao contrário do que ocorre, por exemplo, na Finlândia e Coreia do Sul, países em que só podem pleitear os cursos de formação docente os melhores estudantes do Ensino Médio.

Sobre o compromisso de um grande pacto envolvendo toda a sociedade que transformasse a educação numa “saudável obsessão nacional”, como disse Mercadante em sua posse, qual foi o seu legado? A tarefa seria simples. O ministro surfou na onda de um esforço gigantesco de toda a sociedade que seria a realização da 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae) em fevereiro de 2014. Boa parte do País, por meio de conferências municipais de educação e de conferências estaduais, elegeu representantes para o grande encontro que visa consolidar um plano de educação de verdade para o País. Contudo, pouco antes da troca ministerial, o MEC cancelou a realização da Conae, alegando questões administrativas. Agora a previsão é de que aconteça em novembro, após as eleições.

Em sua saída, ele ressaltou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, criticado por boa parte dos especialistas em alfabetização e que, com a realização de um exame para os alunos com 8 anos, na prática vai produzir milhões de “analfabetos na idade certa” que serão as crianças que fracassarão na prova. Destacou também a construção de creches, sem saber, contudo, que ao final de seu mandato Dilma não atingiu um quinto do total prometido.

Finalmente, Mercadante, seguindo Haddad, deixou de homologar o Caquis Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQI), aprovado pelo Conselho Nacional de Educação em 2010, condição básica para o pagamento do piso salarial e para a ampliação da oferta de creches com qualidade.

Em um aspecto, contudo, Mercadante está certo – embora eu creia que sua obsessão seja outra –, mudar a educação depende de uma obsessão, em especial do titular do MEC e da Presidência da República. Garantir uma escola pública de qualidade para todos os que a ela têm direito implica um esforço bem maior do que aquele feito para sediar uma Copa ou uma Olimpíada, ou para acabar com a inflação, mas talvez seja um dos poucos objetivos capazes de unir a nossa nação, no mais tão dividida e desigual.

Zé Marcelino de Rezende Pinto é professor da USP e presidente da 
Associação Nacional de Pesquisa em 
Financiamento da Educação (Fineduca).

Privatización de la educación: Tendencias globales de los impactos en los derechos humanos

Este informe presenta un análisis de 18 artículos de investigación social respecto a la África Subsaariana y Asia del Sur, producidos en 2012 el marco del proyecto Privatisation in Education Research Initiative (PERI), de Open Society Foundations, con el proposito de enderezar impactos clave de la privatización sobre el derecho humano a la educación. Destaca ejemplos de privatización de la educacióny sus impactos ante una perspectiva de derechos humanos, identificando recomendaciones para distintos grupos de incidencia y areas potenciales para la investigación futura sobre el tema

Descárgalo aquí: Privatisation of Education: Global Trends of Human Rights ImpactRight to Education Project [autor], 2014. [en inglés]

Naciones Unidas cuestionan la educación privada en el Marruecos

El Comité sobre los Derechos del Niño demandó específicamente que el Marruecos explique las medidas adoptadas para garantizar que el desarrollo de la educación privada no se dé a la expensa de las escuelas públicas.

Fuente: Iniciativa Global para los Derechos Económicos, Sociales y Culturales

Foto: Geert van den Boogaard

Foto: Geert van den Boogaard

Rabat, Marruecos. En una lista de temas presentada el jueves, 18 de febrero de 2014, el Comité sobre los Derechos del Niño de Naciones Unidas (CRC, por su acrónimo en inglés) instó formalmente el gobierno Marroquí a explicar las medidas que adoptó para garantizar que todas las niñas y niños tengan acceso, sin ningún tipo de discriminación, a una educación de calidad. El Comité demandó específicamente que el Marruecos explique las medidas adoptadas para garantizar que el desarrollo de la educación privada no se dé a la expensa de las escuelas públicas. Esta es la primera victoria de la Coalición Marroquí de Educación para Todos (MCEFA, por su acrónimo en inglés), el Foro de Alternativas Marroquí (FMAS, por su acrónimo en francés) y la Iniciativa Global sobre Derechos Económicos, Sociales y Culturales (GI-ESCR, por su acrónimo en inglés), junto a diversos puntos relevados en sus informes al Comité, y que se han incorporado a la lista de temas del CRC.

El Comité sobre los Derechos del Niño, el organismo de la ONU integrado por expertas/os internacionales, responsables por el monitoreo de la  implementación de la Convención sobre los Derechos del Niño, demandó al gobierno Marroquín explicar “las medidas que han sido adoptadas desde el establecimiento del Plan Nacional de Educación de Emergencia 2008-2012 para asegurar el acceso de todas las niñas y niños a una educación de calidad y poner fin a la discriminación que todavía afecta a las niñas y niños, incluyendo niñas/os viviendo en la zona rural y las niñas más específicamente’. También demandaron que el gobierno explicara “las medida adoptadas para controlar las condiciones y calidad de la educación en las escuelas privadas y garantizar que las maestras y maestros de la escuela pública no sean transferidos a escuelas privadas”.

MCEFA, FMAS y GI-ESCR celebraron el jueves el hecho de que el CRC tomó en cuenta los temas por ellos relevados y la nueva perspectiva sobre las dificultades crecientes del sistema educacional marroquí.

‘Nos alegra que el Comité sobre los Derechos del Niño tenga reconocido que el tema de la educación, y en particular la cuestión de la regulación de la educación privada, es esencial. Este es el resultado de largos meses de trabajo sobre el tema, desde la MCEFA y otras organizaciones, que ha demostrado y denunciado la discriminación en la educación, que se creó en razón del desarrollo descontrolado de la educación privada en el Marruecos. Esperamos ahora que el gobierno responda con precisión y transparencia a las preguntas le hicieron y esperamos ansiosamente por un examen más completo de la privatización de la educación en el Marruecos en septiembre de este año” declararon las 3 organizaciones.

La lista de temas publicada por el CRC siguió a una revisión previa de Marruecos por este Comité, realizada el 3 de febrero de 2014. Hasta el 15 de junio de 2014, el gobierno marroquí debe responder por escrito a las cuestiones planteadas por el Comité. Marruecos será evaluado formalmente en el pleno por el CRC en septiembre de 2014, después de que el Comité hará nuevas recomendaciones.

Las organizaciones quedan atentas con el intuito de aportar al debate sobre la reforma del sistema educativo. Ellas seguirán trabajando sobre este tópico con la sociedad civil marroquí en los meses venideros.

Lea también: La privatización de la educación en Marruecos viola los derechos humanos: Nuevo informe.

Documentos de interés:

La privatización de la educación en Marruecos viola los derechos humanos: Nuevo informe

Fuente: Iniciativa Global para los Derechos Económicos, Sociales y Culturales

Foto: Chymo Meng

Foto: Chymo Meng

Ginebra, Suiza. “La privatización de las escuelas en Marruecos favorece a las élites y contribuye al mantenimiento de un sistema de educación pública de carácter mediocre para el resto de la población. La progresiva privatización del sistema educativo en Marruecos sin una regulación gubernamental fuerte es discriminatoria, susceptible de exacerbar la desigualdad y podría constituir una violación potencial de las obligaciones del Estado en materia del derecho internacional de los derechos humanos”, declaró hoy una coalición de organizaciones no gubernamentales.

La coalición coordinada por Global Initiative for Economic, Social and Cultural Rights ha presentado recientemente un importante informe al Comité de las Naciones Unidas sobre los Derechos del Niño. El organismo de expertos en los derechos del niño de la ONU se reúne el 3 de febrero en Ginebra para examinar la situación de los derechos humanos en Marruecos.

“Marruecos corre el riesgo de desarrollar un sistema de educación de dos velocidades, donde se privilegia la educación de pago en detrimento del acceso a una educación de calidad para los niños más desfavorecidos y aquellos que habitan en zonas rurales,” ha afirmado Sylvain Aubry, el investigador a cargo del informe de Global Initiative for Economic, Social and Cultural Rights.

Gracias al apoyo del Estado marroquí a las entidades educativas privadas a través de reglamentos de política educativa y beneficios fiscales, las inscripciones en la escuela privada han aumentado significativamente en la última década. Entre 1995 y 2010, las inscripciones en todos los niveles de la enseñanza privada se ha más que duplicado. En nivel de primaria éstas se han más que triplicado pasando de un 4% en 1999 a 13% en 2012.

Nada menos que el 80% de este tipo de escuelas de pago y con ánimo de lucro esta situada en el área urbana de Kenitra – Casablanca. Estas entidades intentan atraer a las familias más pudientes, impidiendo el acceso a la mayoría de la población, que carece de los medios económicos suficientes.

Los últimos datos publicados por UNESCO muestran que en 2011 las niñas y niños más pobres en las zonas rurales tenían 2,7 menos posibilidades de aprender lectura básica que los niños más ricos en las zonas urbanas. Esta brecha ha aumentado un 26% desde 2006. 

Según el informe, la creciente privatización de la educación en Marruecos viene acompañada de un aumento en la brecha en el acceso a una educación de calidad y en las desigualdades entre las familias más pudientes y las más desfavorecidas.

“A pesar de la obligación legal internacional de tomar medidas para incrementar el acceso a una educación de calidad para todos y sin discriminación, Marruecos esta tomando medidas que, de hecho, aumentan las desigualdades” afirmó Bret Thiele, el co-director ejecutivo de Global Initiative for Economic, Social and Cultural Rights.

“Estamos extremadamente preocupados de que la privatización de la educación en Marruecos exacerba las desigualdades en materia de educación para los niños desfavorecidos y crea un sistema que privilegia a los que tienen sobre los que no tienen,” declaró Bret Thiele.

La tendencia creciente hacia la desigualdad y el apoyo continuo del gobierno a la educación privada ocurre a pesar de las advertencias previas y recomendaciones de organismos y expertos de la ONU. En 2006, el Comité de Derechos Económicos, Sociales y Culturales de la ONU expresó su preocupación ya que Marruecos “tiene un sistema de educación de dos velocidades, con una notable diferencia de nivel entre la educación privada y la publica, lo que niega la igualdad de oportunidades para los sectores con menores ingresos en la sociedad.”  Después de su visita al país en 2006, Vernor Muñoz Villalobos, el antiguo experto de la ONU para asuntos de educación afirmó, en este sentido, que existía “aparentemente un excesivo apoyo a la educación privada por parte de las autoridades.”

El examen a Marruecos por el Comité de la ONU ocurre en un momento crítico, con el Rey de Marruecos haciendo referencia, en un reciente discurso a la nación en agosto de 2013, a las dificultades en garantizar educación para todos debido a los altos precios exigidos por las escuelas privadas.

El experto de la ONU en el derecho a la educación, Mr. Singh, advirtió en un reciente informe que “en muchas partes del mundo, las desigualdades en materia de acceso a la educacion se exacerbarán debido al aumento de los poveedores de educación privada sin regulación, donde el poder adquisitivo y el estatus económico se convierten en el criterio más importante para acceder a una educación de calidad”.

“La privatización de la educación es una cuestión relevante en Marruecos en este momento debido a las importantes reformas que están ocurriendo en el sector. Apelamos al gobierno a analizar detenidamente los impactos que sus políticas tienen sobre la igualdad ya que sus decisiones tendrán profundos y duraderos efectos sobre la educación de los niños marroquíes y el futuro de nuestra nación,” afirmó Mr. Ahmed Sehouate, el presidente de Coalition Marocaine pour l’Éducation pour Tous (La Coalición Marroquí por una Educación para todos.)

“Llamamos al Comité de las Naciones Unidas sobre los Derechos del Niño a contribuir a los esfuerzos por una reforma que respete los derechos humanos y recordar al Estado marroquí su obligación de dedicar el máximo de recursos disponibles a asegurar el acceso a una educación de calidad y gratuita para todos los niños”, declaró Mr. Thiele.

“La posición del Comité será crucial para el futuro de Marruecos, pero también para destacar los riesgos que supone una educación privada no regulada para el aseguramiento del derecho a la educación y, a su vez, para detallar los estándares aplicables al creciente numero de países en desarrollo que están tomando medidas similares”, destacó Mr. Aubry.

Documentos:

Un resumen visual se puede encontrar aquí http://goo.gl/MTGua8

El informe presentado al Comité de las Naciones Unidas sobre los Derechos del Niño está disponible en el siguiente enlace http://goo.gl/1Y8TIk. Las recomendaciones se pueden encontrar aquí http://goo.gl/tlZPtz (en inglés).

El último informe del Relator Especial sobre el derecho a la educación de la ONU se puede encontrar aquí: http://ap.ohchr.org/documents/dpage_e.aspx?si=A/68/294

Contactos:

  • Global Initiative for Economic, Social and Cultural Rights. Bret Thiele: +1 218 733 1370 y Sylvain Aubry: +33 7 81 70 81 96
  • Coalition Marocaine pour l’Éducation pour Tous. Ahmed Sehouate (Árabe y francés): +216 62 10 05 85

La Global Initiative for Economic, Social and Cultural Rights (GI-ESCR) es una organización internacional no gubernamental de derechos humanos que busca progresar en la realizacion de los derechos económicos, sociales y culturales en todo el mundo, tratando problemas endémicos relacionados con la pobreza a nivel global con un enfoque de derechos humanos.

La Coalition Marocaine pour l’Éducation pour Tous (La Coalición marroquí por una Educacion para todos, CMET) es una ONG marroquí creada en 2010. Es una red de más de 50 organizaciones nacionales interesadas en poner en valor la educacion pública en Marruecos.

Kits escolares: “Huelen” trampa para favorecer a una distribuidora en Paraguay

Fuente: Hoy

Ever Daniel Barreto Rojas

Paraguay – Aunque el titular de Contrataciones Públicas reconoció que varios puntos del pliego de la licitación de embalaje y transporte de útiles del MEC habilitan prácticamente a una sola empresa, decidió continuar con el proceso, “para no retrasar la entrega”.

Una empresa que quiso participar de la licitación de repartición de útiles del MEC, denunció varias irregularidades establecidas en el pliego de contratación.

Según los requisitos, para la adjudicación de la entrega de útiles, las empresas interesadas deberán encargarse de ambos servicios. Además, exige que los interesados posean 30 camiones propios, lo que limita aún más la cantidad de oferentes, pudiendo resultar en uno solo.

La protesta presentada, solicita la individualización de los servicios, para que las empresas que solamente brinden uno de estos servicios pero sean eficientes en su trabajo, puedan competir garantizando una mayor variedad de precios, experiencia y calidad.

“La Convocante debe permitir que el sistema de adjudicación sea separado, por un lado transporte, y por el otro embalaje, y la empresa que pueda ofertar en ambos, participará de ambas pujas. En caso contrario mañana incluirán en una misma licitación la provisión de útiles, servicio de embalaje y transporte”, versa la protesta.

Además cuestiona que el pliego obligue a los interesados a adquirir 30 camiones, ya que no se les permite alquilar o implementar el régimen de leasing para participar.

RECONOCIÓ FALENCIA PERO DECIDE CONTINUAR

Por su parte, el titular de la Dirección de Contrataciones Públicas, Pablo Seitz, reconoció que tanto los requisitos de unificación como la necesidad de que los vehículos sean propios, “llaman mucho la atención”. Sin embargo, decidió no dar lugar a la protesta y continuar con las bases del pliego.

Consideró que es preferible tomar el riesgo de continuar con el procedimiento, antes de frenarlo y retrasar la entrega de útiles. “Será mejor pararla después de saber que está errada”, expresó a radio Uno.

“Si mañana se presenta una sola empresa, sabremos que esta protesta está en lo cierto” refirió “Pero la decisión de no suspender ahora no tiene nada que ver con no dar lugar a la protesta posteriormente”, finalizó.​

Suécia revê a privatização da educação

Quando uma das maiores empresas privadas de educação faliu, alguns meses atrás, deixou 11 mil alunos a ver navios e fez com que o governo da Suécia repensasse a reforma neoliberal da educação, feita nos moldes da privataria com o Estado financiando a entrega dos serviços públicos aos oligopólios capitalistas e assim causando graves prejuizos para os trabalhadores e a população.

Fonte: Rede Democrática

Foto: Barbro Uppsala
Foto: Barbro Uppsala

No país de crescimento mais acelerado da desigualdade econômica entre todos os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os aspectos básicos do mercado escolar desregulamentado estão agora sendo reconsiderados, levantando interrogações sobre o envolvimento do setor privado em outras áreas, como a de saúde. Sigue leyendo

La escuela pública nació para el pueblo y la privada para los ricos y riquillos

Pedro Echeverría V. |Rebelión

Foto: Colectivo desde el 12

1. Las escuelas fueron siempre para privilegiados en el siglo XIX y parte del XX; fueron para los hijos de las pocas familias que dominaban la política y la economía; pero después de las revoluciones sociales del siglo XX, la escuela se abrió para el pueblo. Los gobiernos tuvieron la obligación de destinar una parte del presupuesto público para mantener las escuelas y pagar el trabajo de profesores con el fin de que todos los niños y jóvenes del país tengan asegurada una educación escolar gratuita y –dado que los gobiernos eran laicos por los antecedentes históricos- se decretó que la enseñanza en México además de pública, debería ser gratuita y laica.

2. Con los funestos antecedentes de que la educación sólo era para privilegiados y contribuía a mantener el sistema de dominación de una minoría aristócrata que despreciaba a la población, la revolución mexicana vino a poner las cosas que estaban de cabeza de pie. ¿Cómo seguir permitiendo que el pueblo trabajador –productor de la riqueza que todos consumimos- no tenga acceso a la educación, a los servicios de salud, a la vivienda y asistencia social? O, como dijo en el siglo XIX el doctor Mora: “El gobierno o el Estado no puede dejar a particulares la educación de las mentes de los niños y los jóvenes si no quiere condenarse”. Así el Estado se responsabilizó.

3. Pero para que no parezca un monopolio cerrado, permitió que particulares abran sus escuelitas para riquillos, pero sólo representando un cinco por ciento de la escuela nacional. Hasta hace 50 años, es decir en los años sesenta, las escuelas confesionales de paga para riquillos eran muy pocas y representaban un pequeño porcentaje de la educación nacional. La escuela pública era suficiente para atender casi toda la demanda educativa. Pero a partir de los ochenta, es decir, con la llegada de las crisis económicas y del neoliberalismo, los gobiernos de De la Madrid y Salinas firmaron acuerdos con el FMI para reducir drásticamente el gasto social en salud, educación, y demás.

4. De acuerdo con la UNESCO en los años 50 se había acordado que cada país aplicara por lo menos un ocho por ciento del PIB a la educación con el fin de que las naciones consoliden su desarrollo. Nunca se puso en práctica esta recomendación y nuestras estadísticas señalan que sólo se aplicó la mitad, es decir, un 3.9, un 4 o un 4.1 por ciento provocando atrasos en educación. Pero a partir de 1982, con las obligaciones del FMI, se comenzaron a congelar y desviar los presupuestos públicos y a impulsar las privatizaciones. Se comenzó a meter en crisis a la escuela pública y al mismo tiempo a impulsar a la escuela privada. Desde entonces se disparó el negocio privado de las escuelas.

5. Los padres de familia, en vez de luchar por una buena educación pública y gratuita, contaminados por la ideología de los riquillos en el sentido de que la escuela pública es para los pobres y los colegios particulares para quienes tienen aspiraciones de progresar, con muchos sacrificios comenzaron a pagar escuelas particulares “muy limpias, disciplinadas y hasta religiosas”. Mientras tanto el gobierno continuaba desatendiendo la educación pública y gratuita y con ello empujando a más familias a que lleven a sus hijos a escuela particulares. Han crecido tanto que de aquel cinco por ciento que se cedió a las privadas, ahora se informa de un 35 a 40 por ciento.

6. En estos días se ha hablado de la imposición del IVA a las cuotas escolares en colegios privados. Fuera de que pudiera haber algunos dueños de escuelas honestos y procupados por la educación, se ha demostrado hasta la saciedad que el 99 por ciento de las escuelas privadas son verdaderos negocios económicos. Hace apenas dos semanas se publicó que de mil y pico de escuelas privadas sólo 19 eran buenas y hoy salió a la luz pública que en México sólo la UNAM (Universidad Pública) destacaba entre las 200 universidades del mundo. El gobierno de México, en vez de seguir impulsando apoyos a las escuelas privadas, tiene la obligación de atender a la educación pública, gratuita y laica.

7. En este contexto debe ubicarse las luchas de los maestros de la Coordinadora (CNTE). Ellos no luchan por intereses particulares egoístas sino por una educación pública y gratuita que esté al servicio del pueblo. Luchan contra una reforma educativa que impone el gobierno que busca privatizar toda la educación alejándola cada vez más de las necesidades de los sectores pobres y humildes que son quienes producen la riqueza que todos consumimos. Así que no quiero pensar si se debe poner IVA o no a lo que pagan los padres por la educación privada a sus hijos. ¿Por qué no apoyar la lucha de los profesores por una escuela gratuita con buen nivel académico para todos los estudiantes?

Blog del autor: http://pedroecheverriav.wordpress.com

Foto: Colectivo desde el 12

Documento de sistematización: II Seminario Internacional sobre la Privatización de la Educación

ARA 3Xilos 3Disponibilizamos aquí el documento de sistematización del II Seminario Internacional sobre la Privatización de la Educación y su archivo adjunto, relativo al ejercicio de mapeo de poder llevado a cabo durante el encuentro.

Realizado del 26 al 28 de marzo de 2014, el II Seminario Internacional sobre la Privatización de la Educación fue una iniciativa de CLADE y Open Society Foundations, en colaboración con la Internacional de la Educación (IE) y la Universidad Autónoma de Barcelona (UAB), y recibió a 54 participantes de 16 países. 

El evento propuso conocer y debatir las tendencias internacionales y regionales respecto a la privatización de la educación, e identificar cuáles son los principales actores involucrados y los espacios donde se establecen esas tendencias. Fue asimismo una ocasión para discutir las diferentes formas con las que la privatización de la educación se presenta actualmente en distintos países de América Latina y el Caribe. Además, el encuentro tuvo por ende la identificación de líneas de investigación prioritarias sobre el tema de la privatización en el campo educativo y aproximar investigadoras/es-activistas en torno a una agenda de incidencia, a fin de consolidar una red.

Durante el encuentro, se produjo una serie de videos en que participantes comentan la privatización de la educación. Para asistirlos, cliquee aquí.

Junto con la síntesis, también echamos disponibles las presentaciones de las y los panelistas que han acudido al Seminario. Descárguelas, a continuación:

Los actuales procesos de privatización en el campo educativo: Una mirada panorámicaPresentación de Toni Verger

Mapeo sobre Tendencias de la Privatización de la Educación en América Latina. Presentación de Theresa Adrião | Comentario de Ian MacPherson

El impacto de la privatización de la educación en los y las maestros. Presentación de Guillermo Scherping

‘Regalos’ y ‘Expertise’: sobre el papel cambiante de filantropía en educación a consultorías globalesPresentación de Susan Robertson

Todos pela Educação y los lobbies corporativos en educaciónPresentación de Erika Moreira

Alianzas Público Privadas, elección escolar y competición entre escuelas: una evaluación realistaPresentación de Toni Verger 

Alianzas público privadas en ChilePresentación de Juan González

Alianzas Público Privado en Colombia. Presentación de Yenny Ramírez y Andreu Termes